A delegação do Colégio Sesi Curitiba – Centro foi selecionada para participar, pelo terceiro ano, da simulação da ONU da Universidade de Oxford, que acontece de 28 a 30 de novembro de 2025, na Inglaterra. Reconhecida como a maior conferência de ensino médio do Reino Unido, a edição mais recente reuniu mais de 850 estudantes de 27 países. A participação reforça o compromisso do Sesi Paraná com uma educação que amplia horizontes, desenvolve autonomia e prepara jovens para dialogar com o mundo.

Para a coordenadora Rosangela Galvão de Melo, o projeto transforma trajetórias: “Projetos como esses são capazes de mudar o destino de quem participa. Já tivemos estudantes que descobriram novas carreiras e até alunos que superaram barreiras sociais e pessoais. Eles voltam outros, com mais autonomia, leitura de mundo e consciência do próprio potencial.”

O projeto de simulações acadêmicas do Sesi teve início em 2021 e, desde então, tornou-se um espaço de formação integral, pesquisa e protagonismo estudantil. A participação em modelos internacionais. como Harvard, Yale e Oxford, consolidou resultados expressivos: 5 premiações em Oxford, conquistas em todas as modalidades avaliadas e reconhecimento entre instituições de mais de 55 países.

Em sua primeira viagem internacional, o estudante Guilherme Lorenzini expressa a expectativa para essa nova experiência. “Participar em Oxford é surreal. Representar um país sozinho exige maturidade e responsabilidade. É como se você estivesse representando uma nação inteira em uma pessoa e essa única pessoa é você. Isso que deixa ainda mais marcante a forma como você tem que pensar, como uma nação pensaria, como o próprio país pensaria.”

Já o estudante Matheus Teixeira destaca o desafio linguístico como parte do crescimento. “A diversidade de sotaques e ritmos de fala exige concentração para conseguir fazer esse processo de tradução e a comunicação ser eficaz. É um desafio grande, mas é também uma chance de aprender e de ampliar nossa visão de mundo.”

Nas conferências, os estudantes atuam como diplomatas, juízes, deputados ou jornalistas, debatendo problemáticas reais e construindo soluções para temas políticos, ambientais, tecnológicos e industriais. A vivência estimula competências essenciais para o século XXI, como argumentação, resolução de conflitos, colaboração e domínio de idiomas.

Para o mentor Tiago Cantuario, a simulação conecta teoria e prática.
“Nessas simulações os alunos precisam pensar em soluções de problemas globais. E para isso, eles precisam pensar em setores industriais, nos governos, como funciona a política e como funciona a organização dos órgãos internacionais. Todo esse trabalho em equipe, a pesquisa e a análise global são reflexo do que vivenciamos em sala de aula.”

Durante essa simulação, os estudantes vão enfrentar alguns desafios:

• Vivência diplomática internacional
  Os alunos representam países e defendem posições oficiais nos comitês, seguindo protocolos reais da ONU.
   
• Elaboração de documentos oficiais
  Durante os debates, as delegações constroem propostas, negociam resoluções e participam de votações, exercitando pensamento crítico e trabalho em equipe.
   

Confira a delegação de 2025 e histórico de reconhecimentos:

• Estudantes: Ananda Olimpio, Arthur Augusto de Oliveira, Caio Pomorski, Camilla De Franco, Dodge Priess, Glória Azevedo, Guilherme Lorenzini Coelho, Gustavo Tzezak, Henrique Casagrande, Maitê Piorunneck, Matheus Teixeira e Sarah Schimaneski Lunardon Muller.
   
• Orientadores: Tiago Cantuario da Silveira e Rosangela Galvão de Melo.
   
• Reconhecimento acadêmico
  O histórico de premiações inclui Best Delegate, Outstanding Delegate, Honorable Mention e Best Position Paper, resultados que renderam à delegação 50% de desconto na inscrição de 2025.
   

A participação em Oxford fortalece competências essenciais para a formação integral: liderança, empatia, pensamento global e capacidade de comunicação. A experiência internacional amplia repertórios e reafirma o compromisso do Sesi em oferecer uma educação conectada ao futuro, preparando estudantes para atuar com responsabilidade em um cenário globalizado.